quarta-feira, 12 de maio de 2010

Basílica

Não te amo
E o meu não te amar não é o de Neruda
É o visgo da certeza do não
Limo de sereno de amar pequenas partes
E isso me basta com limão e gelo – obrigada

As pequenas partes, te sirvo à imagem e semelhança do eclipse
Revelada timidamente e em mistério
Posto que é o eclipse o real do meu amor non sense
E do meu não te amar circunspeto como sinal de nascença

São verdades que partem de certezas Basílicas
De saber que o que quero não cabe em ti
Tudo é pouco para o que quero
Tudo é parte

A foto serenada, parte
O vulto a céu fechado- parte
A imagem de criança – parte
O livro que não li- metade
Não é você.

Um comentário:

Héber Sales disse...

Interessante, teus textos tem mandinga de labirinto.