Não te amo
E o meu não te amar não é o de Neruda
É o visgo da certeza do não
Limo de sereno de amar pequenas partes
E isso me basta com limão e gelo – obrigada
As pequenas partes, te sirvo à imagem e semelhança do eclipse
Revelada timidamente e em mistério
Posto que é o eclipse o real do meu amor non sense
E do meu não te amar circunspeto como sinal de nascença
São verdades que partem de certezas Basílicas
De saber que o que quero não cabe em ti
Tudo é pouco para o que quero
Tudo é parte
A foto serenada, parte
O vulto a céu fechado- parte
A imagem de criança – parte
O livro que não li- metade
Não é você.
Um comentário:
Interessante, teus textos tem mandinga de labirinto.
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